terça-feira, 29 de agosto de 2017

O que não nos mata...

Na casa dos meus pais mora o Chester, um cão novinho, lindo e cheio de energia.
Esta é daquelas histórias que nos custam a engolir. O Chester, com, aparentemente, 2 meses de vida, foi encontrado no lixo magérrimo, triste, sozinho.
Mal teve conhecimento da história o meu irmão não pensou duas vezes e só descansou quando trouxe o cão para casa.
Quando cheguei do Algarve (o bicho estava na casa há 5 dias) fiquei arrepiada. Se nas fotos ele parecia pequeno...era ainda mais pequenino e triste...tão triste. Não ladrava, não corria atrás de nós...nada...
Como é que alguém consegue fazer semelhante a um Ser Vivo...

Com muito Amor, Carinho e Dedicação o cão tem vindo a espevitar, crescer, engordar e já brinca que é uma loucura...até demais, só quer brincadeira.

A Delicinha, no início, tinha medo. Com muita paciência e sem pressionar, fomos habituando um ao outro e agora...ao fim de nem um mês são melhores amigos...às vezes até demais.
Sendo que receio sempre que ele a morda já que é muito pequenino (e é um animal sem treino) e ela também é muito pequenina (e é uma criança sem treino ;)), o certo é que mesmo com poucos meses ele reage diferente à beira dela. 
Quando eu chego salta-me, quando a ponho no chão vira estátua.
Quando lhe fazemos festas só rodopia e tenta mordiscar as nossas mãos, quando é ela...vira estátua.
Ela dá-lhe biscoitos na boca, quer dar-lhe a ração de colher, faz-lhe festa e dá abracinhos.

Hoje ela estava a comer um bocado de queijo e ele à frente dela a olhar e ela estendia a mão para ele cheirar o queijo...e ele lambia a mão...e ela levava a mão à boca e comia o queijo.... ai....o que não nos mata, torna-nos mais fortes....pelo menos assim o espero.
Antes
 Agora


(nota: o cão já está vacinado)

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